quarta-feira, 15 de julho de 2009

DICAS PARA CICLISTAS - NOITES DO PEDAL

Esta semana nossos amigos do Pedal Clube nos avisaram, com muito carinho, e em primeira mão sobre uma boa notícia. No Brasil temos poucas publicações especializadas em nosso hobby e esporte, o ciclismo. Uma das poucas é a conceituada revista Bike Action - www.revistabikeaction.com.br. Na edição n.º 98 que chegou esta semana nas bancas tem uma matéria muito legal sobre o ciclismo noturno. E mais uma vez o Corujaqueira é reconhecido nacionalmente pelo trabalho que desenvolve e foi o único representante dos grupos de ciclismo noturno citado do norte/nordeste. Ficamos muito orgulhosos de poder mais uma vez fazer parte desta revista tão conceituada. Obrigado Bike Action.

Vale destacar alguns pontos da matéria. Assuntos que diariamente são ensinados, divulgados e defendidos pelo Corujaqueira, assim como: não pedalar na contramão, usar sempre iluminação noturna, roupas claras, equipamentos de segurança, etc. Destacaremos estes pontos colocando em negrito estas partes do texto. Em toda matéria, apenas uma pequena correção, entendemos que foi pela falta de experiência em condução de grandes grupos que foi colocado equivocadamente. Eles citam que a lei manda “andar em fila indiana e pela direita”, quando o artigo 59 do CTB não cita o “fila indiana”. A matéria nós transcrevemos em sua totalidade aqui. Mas a revista toda está muito legal. Lá tem matérias sobre o retorno de Lance Armstrong, o novo câmbio eletrônico da Shimano, um catálogo muito prático sobre suspensões dianteiras e ainda testes de duas bikes: a Caloi Elite 3.0 e a Orbea Ônix. Vale a pena conferir toda a edição. Segue abaixo a matéria. (Fonte: Revista Bike Action - Edição 98 - Texto: Marcos Adami).

NOITES DE PEDAL

Pedalar à noite, além de divertido, é a única opção para muitos ciclistas. Saiba como escolher os equipamentos certos e veja os cuidados para aumentar a segurança.

Para muita gente, depois de um dia duro de trabalho, a noite é o único momento em que dá para sair e pedalar. Pedaladas noturnas são uma excelente alternativa para quem não tem essa oportunidade durante o dia ou quer fugir do trânsito nas grandes cidades. A temperatura é agradável, o trânsito de veículos é menor, não o perigo dos raios nocivos do sol e ainda sobra mais tempo para curtir os amigos e a bike.

Grupos noturnos existem em quase toda grande cidade brasileira e a maioria tem dias fixos na semana para encontros. Em São Paulo, por exemplo, há pedaladas noturnas diariamente em alguma região. Em cidades do interior, os bikers têm fácil acesso às estradas de terra. É o caso do engenheiro automotivo João Vicente Vassallo. Carioca radicado em Campinas, no interior paulista, Vassallo pedala pelo menos uma vez por mês com os amigos mais chegados nas trilhas dos distritos de Sousas e Joaquim Egídio ou nas cidades vizinhas de Morungaba e Pedreira. “Gosto da sensação de paz e do contato com a natureza, sem sequer cruzar com carros. Prefiro as noites de lua cheia, quando dá até para pedalar com o farol apagado, só com o luar”, diz.

OS PERIGOS.

Pedalar à noite exige cuidados especiais. O ciclista fica menos visível para os carros e a escuridão encobre os perigos da rua. De acordo com um estudo conduzido nos Estados Unidos por Kenneth D. Cross e Gary Fisher, em 1977, há três tipos de acidentes mais comuns à noite: o ciclista não vê um obstáculo (buraco, pedestre, pedra) e colide conta ele ou contra outro ciclista (normalmente ambos estão sem iluminação) e, o pior caso, se envolve em um acidente com um veiculo a motor. O estudo indica ainda que 70% das ocorrências noturnas entre carros e bicicletas são colisões frontais ou atropelamentos em cruzamentos, num ângulo de 90º. Em apenas 21% dos acidentes noturnos entre bikes e carros o ciclista é atingido na traseira. Segundo Kenneth e Fisher, o uso de farol na bicicleta seria o único meio de evitar acidentes noturnos em 80% dos casos de acidentes entre bicicletas e carros causados pela escuridão.

OS CUIDADOS.

O ciclista deve fazer de tudo para ver e ficar mais visível no trânsito. Em alguns países o uso do farol dianteiro é obrigatório nas pedaladas noturnas. Nos Estados Unidos, os institutos de segurança no trânsito estimam que cerca de 75% dos ciclistas noturnos não utilizam um sistema adequado de iluminação. O Código de Trânsito Brasileiro obriga a bike a possuir refletores da dianteira, traseira e nas laterais. Bikers prudentes devem investir em equipamentos e alguns cuidados para aumentar a própria segurança. Usar apenas os refletores do tipo “olho de gato” deixam o biker vulnerável a acidentes. Por razões ópticas, a luz emitida pelos refletores abrange um ângulo de apenas 40º graus (20º para cada lado). Fora desse aspecto, o ciclista estará totalmente invisível para os motoristas. Usar um sinalizador de luz vermelha da traseira vai aumentar bastante a segurança do ciclista. Especialistas garantem que o pisca-pisca rápido é mais seguro que sinalizadores com luz contínua ou que piscam lentamente. Na dianteira, qualquer farol é melhor do que nenhum. O ideal é que o ciclista adote também o uso de uma luz branca na dianteira, para que seja viso por automóveis e pedestres.

Via de regra, a 25 km/h um ciclista precisa de um farol com lâmpada alógena de 12 watts de potência no mínimo (a 12 km/h uma lâmpada de 3 W é o bastante). Nossos olhos se adaptam a escuridão. Em estradas muito escuras, temos a capacidade de ver bem mais longe, mesmo com a iluminação de um farol alógeno de 3 W. Entretanto nas pedaladas urbanas, a iluminação pública e os faróis dos automóveis inibem a adaptação dos olhos e o ideal é usar um farol mais potente.

SISTEMAS E TECNOLOGIAS.

Os primeiros faróis a carbureto usavam como combustível o gás acetileno, produzido da reação da água com o carbureto de cálcio. Depois, vieram os eficientes faróis a dínamo. Ligados diretamente ao pneu traseiro, o dínamo alimentava lâmpadas de filamento comum com corrente contínua ligadas a lâmpadas incandescentes de até 6 watts. Esses são produzidos até hoje, mas têm o inconveniente de “pesarem” na pedalada e a intensidade da luz depende diretamente da velocidade da bike. Atualmente os melhores sistemas de iluminação utilizam pilhas alcalinas ou baterias recarregáveis que alimentam lâmpadas alógenas, xenônicas ou os modernos LEDs, que são a última palavra em iluminação. “Numa lâmpada incandescente comum, apenas 3 da energia consumida vira luz, o resto vira calor. No caso dos LEDs, 30% da energia se transforma em luz, por isso são bem mais eficientes”. Explica João Vassallo, engenheiro automotivo. Um farol com lâmpada LED ilumina o equivalente a quase dez vezes um farol com lâmpada alógena.

Watt é a unidade que mede a potência (Watt = volts x ampères) e não a intensidade da luz emitida. Por isso a comparação em watts só pode ser feita entre faróis com lâmpadas da mesma tecnologia. A intensidade da luz é medida em lumens e é a relação lúmen por watt (lm/W) que vai determinar a eficiência de um farol. A intensidade da luz de um farol depende de fatores como a cor da luz, a sensibilidade dos olhos para aquela cor, o conjunto ótico e as lentes do farol.

TIPOS DE LÂMPADAS.

São pelo menos quatro tipos de lâmpadas mais usadas em faróis.

INCANDESCENTE – As lâmpadas mais simples são as com filamento de tungstênio. Faróis com este tipo de lâmpada são baratos, mas consomem muita energia e iluminam pouco. (pág. 95)
ALÓGENA – As Lâmpadas alógenas, usadas na maioria dos faróis dos automóveis atuais, produzem uma luz mais intensa que as comuns. Muitos faróis para bikes utilizam esse sistema. O preço é acessível, consome menos energia que uma lâmpada comum e a iluminação é satisfatórias.
XENON – As lâmpadas do tipo HID (High Intense Discharge), também chamadas de Xenon, emitem uma luz branco–azulada e são até cinco vezes mais fortes que as alógenas. A luz emitida é realmente muito forte, por isso é perfeita para competidores. Mas há inconvenientes: custam caro, consomem muita energia (portanto exigem grandes baterias), têm vida curta, e um pequeno retardo na hora de acender.
LED – A última palavra em iluminação são as lâmpadas do tipo LED (Light Emittiong Diode), que garantem melhor relação lm/W na atualidade. Com uma elevada vida útil, baixo preço e consumo de energia e alta capacidade de aluminação, os faróis do tipo LED avançam rapidamente no mercado automotivo com as camadas super-LEDs, já presentes nos faróis e nas luzes traseiras de muitos carros europeus. Para se ter uma idéia, um farol de LED com 1 W de potência já é o suficiente para pedalar com segurança. Na traseira, um sinalizador com 0,5 W já dá conta do recado.
BATERIAS – “A potência de um sistema de iluminação está limitado à quantidade de energia que você consegue levar”, ensina João Vassallo. Ou seja, faróis que consomem muita energia vão precisar de uma grande bateria. Por isso, é interessante optar por um farol de boa iluminação que consuma pouco. Novamente, os faróis a LED levam vantagem. As baterias evoluíram muito nos últimos anos, ficaram mais leves e duram mais tempo. Atualmente, as baterias e pilhas recarregáveis de íon de lítio (usadas em câmeras digitais e notebooks) são mais eficientes, tem uma vida útil maior e não sofrem do efeito memória das antigas níquel-cádmio e NiHM.


DICAS PRÁTICAS.

. Uma boa dica é conduzir a bike imaginando que você está invisível aos carros. Portanto, transite com atenção redobrada e em velocidade baixa, especialmente nos cruzamentos e em lugares com grande concentração de pedestres.

. Use roupas claras. Usar roupas escuras à noite para pedalar é camuflar-se na escuridão. A ordem é ficar o mais visível possível.

. Vale a pena também colocar adesivos refletivos extras na bike e no capacete. Em caso de queda seguida de desmaio, os refletores tornam o ciclista bem mais visível no chão. As fitas da marca 3M Scotchlite são consideradas as com melhor reflexão de luz. Aplique em locais estratégicos da bike, como nos stays traseiros, pedais, garfo, capacete. Além de custar pouco e não pesar nada, as fitas aumentam consideravelmente a visibilidade da bike.

. No mercado existem faixas refletivas para serem presas nos braços e pernas por meio de velcro. São baratas e aumentam a visibilidade do biker no trânsito. Outra opção é o uso de coletes refletivos (veja sugestões de produtos).

. Procure transitar por ruas de menor movimento de veículos.

. Nos finais de semana, especialmente noites de sexta-feira e sábado, tome cuidado com motoristas alcoolizados próximos a bares e casas noturnas.

. Óculos com lentes amarelas ajudam na visão noturna e diminuem o ofuscamento dos faróis em sentido contrário.

. Faróis presos no capacete (os chamados headlamps) são uma boa opção para o mountain bike, pois o ciclista pode guiar facilmente o foco da luz para onde deseja.

. Em pedaladas longas, seja no asfalto ou na terra, leve sempre um jogo de pilhas de reserva e até mesmo um pequeno farol de reserva (veja o Knog Frog nas sugestões de produtos). (pág. 96)

. Pedalar em grupos aumenta a segurança, tanto contra acidentes quanto contra roubos e assaltos.

. Ao pedalar em grupo, evite ocupar uma faixa inteira do trânsito, pois isso pode irritar os motoristas. Pedalar em fila indiana e à direita é o que manda a lei.

GRUPOS NOTURNOS E ONDE PEDALAR.

Listamos abaixo alguns grupos que pedalam à noite em algumas cidades do Brasil. Para conhecer grupos em sua cidade, o ideal é freqüentar as lojas de bike e perguntar diretamente. Outra idéia é fazer uma busca no Google e em sites de relacionamento, como o ORKUT.

GRANDE SÃO PAULO – Na Capital paulista há praticamente passeios noturnos todos os dias da semana. Um dos pioneiros em passeios ciclísticos urbanos noturnos no Brasil é o Clube Sampabikers. Todas as quartas, o grupo sai às 21 horas da Camelo Pizzaria Itaim (Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 151). Os grupos são divididos em três níveis, de acordo com o condicionamento físico do ciclista. Para participar, o biker deve adquirir a camisa de ciclismo do clube por R$ 50. A entidade realiza desde 1996 o MTB 12 Horas. As lojas Total Bike promovem todas as quintas passeios que saem às 21 horas das unidades Sto. Amaro e Paraíso. São passeios que variam de 35 a 40 km, com velocidade média em torno dos 16 km/h. Não é cobrada nenhuma taxa. Informações: www.totalbike.com.br. Outro grupo paulistano organizado é o Clube Amigos da Bike (CAB), que promove o CAB SP todas as quartas, às 21 horas, com encontro no Parque das Bicicletas, no cruzamento das avenidas Ibirapuera com Indianápolis. A pedalada dura cerca de 2 horas (30 a 35 km). As segundas, o passeio CAB Ligth (para iniciantes) sai na mesma hora e no mesmo local, com duração de 1 hora. Todas as quintas, o CAB ABC sai do Ginásio Poliesportivo (Av. Kennedy, 1155 – Anchieta – Bolsão de Estacionamento B) às 21 horas e percorre cerca de 30 a 35 km pelas ruas de São Bernardo do Campo. Informações: www.cab.com.br. (pág. 97)
Nos meses de férias escolares, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, o grupo da equipe Green Bikers Team sai todas as sextas, às 19h30, da loja Lima Bikes (Av. Soldado Gilberto Agostinho, 7, próximo à passarela do Vale Velho, na estrada de Itapecerica) para uma pedalada mista por trilhas, asfalto e pelo centro turístico da cidade. Informações: www.greenbikers.com.br.

SÃO ROQUE – A loja Pedal Leve promove todas as quintas, com saída às 20 horas, um passeio de aproximadamente 30 km, com trechos urbanos e de trilhas. Informações: www.pedalleve.com.br.

MORUMGABA – Todas as terças, a loja Ciclo Aventura (R. Araújo Campos, 1598, Centro) promove o Passeio Notúrnico. A saída é às 19 horas e os bikers percorrem de 30 a 40 km pelas estradas de terra da região. Uma vez por ano, a loja realiza o Notúrnico longo. São 68 km de ida e volta até Monte Alegre do Sul, sem repetir o caminho. O próximo será no dia 1º de novembro, com saída às 16:00 e retorno por volta da meia-noite. Informações: www.endurancebike.com.br.

BLUMENAU – Desde 2003, o grupo catarinense Bike 100 Limites se reúne todas as quintas, às 19h30, em frente ao Castelinho da Havan, para uma pedalada entre 35 e 45 km. Nos finais de semana, há pedaladas turísticas. Informações: www.bike10limites.com.br.

SÃO JOÃO DA BOA VISTA – Na pequena cidade paulista cercada por montanhas, a 220 km da capital, todas as quartas o Clube Mantiqueira Bikers promove um passeio com saída às 19 horas de Cássio Bikes, a Bike Shop da lenda do ciclismo Cássio Paiva. Informações: www.mantiqueirabikers.com.

ITU – Na cidade de Marcio Ravalli, todas as quintas o grupo Cicloiturismo organiza um passeio pelo centro histórico. O ponto de encontro é a Martini Bike Shop, às 19h30. Informações: www.cicloiturismo.com.br.

RIO DE JANEIRO – Na Cidade Maravilhosa, a loja Kraft Bikes promove passeios eventuais, com saída de Laranjeiras ou do Leblon. Os roteiros são variados e incluem a Vista Chinesa e até uma subida noturna ao Cristo Redentor. Informações: www.kraftbikes.com.br.

BELO HORIZONTE – A publicitária Andréa Marcellini comanda todas as quartas o passeio Le Vélo. A saída é pontualmente às 20h30, em frente ao Eddie Burger (esquina das ruas Bahia com Fernandes Tourinho, na Savassi). Os roteiros variam e o grupo percorre cerca de 20 km na região centro-sul da capital mineira. Para participar, o biker deve adquirir a camisa do clube por R$ 20 no local de saída. Para novos integrantes, o valor é de R$ 25. O uso da camisa é obrigatório. A cada mês a camisa traz uma estampa diferente e, com ela, o biker tem garantido o refil grátis de refrigerante no Eddie Burger. Informações: www.horadoblush.com.br. (pág. 98)

RECIFE – O passeio noturno Pedala Recife!, promovido pelo grupo Corujaqueira, sai todas as terças, às 20h30, do Parque da Jaqueira e percorre cerca de 40 km pela região metropolitana da capital pernambucana. Nas noites de verão, chega a reunir cerca de 600 bikers. Informações: www.corujaqueira.com.br.

BRASÍLIA – A capital da república tem o maior número de grupos organizados de ciclistas do Brasil. São ONGs, associações e clubes de ciclistas para todos os gostos. O grupo Pedal Noturno DF promove passeios diários, com saída às 20h30 em frente ao Parque da Cidade (restaurante Gibão). Informações: www.pedalnoturnodf.com.br.

RIO CLARO – Em Rio Claro, a 180 km de São Paulo, os bikers do MTB Racers se reúnem todas as terças, às 20 horas, em frente ao Boulevard dos Jardins, para uma pedalada urbana de uma hora (aproximadamente 15 km). Na última semana de cada mês, é arrecadado 1 kg de alimento não perecível para instituições beneficentes. Informações: www.mtbracers.blig.com.br.

CAMPINAS – O Campinas Bike Clube organiza duas pedaladas noturnas semanais e uma na tarde do sábado, sempre com concentração no Portão 7 da Lagoa do Taquarai, ao lado do Ginásio de Esportes. O Pedal Noturno Light sai todas as terças-feiras, às 20h, e dura cerca de 1 hora. É ideal para iniciantes. O passeio Quinta do Pedal sai todas as quintas, as 19h30, e é voltado aos já iniciados. Os roteiros são decididos na hora. Aos sábados, o passeio Calourada sai às 15 horas e funciona como integração para os novos membros do clube. Informações: www.campinasbikeclube.org. No distrito de Barão Geraldo, o passeio Ecos Bike Night sai todas as quartas, às 19h30, em frente à Banca Principal, ao lado do Santander. Informações: www.ecossystemaeventos.com.br. Ainda em Campinas, toda última quinta-feira do mês, o pelotão de ciclistas da cidade se reúne no início da noite na Lagoa do Taquaral para um treino forte, com direito a fugas, neutralizações, sprint final e tudo o mais. Recomendado para ciclistas experientes.

PARA PEDALADAS NOTURNAS MAIS SEGURAS.

Todos os recursos são validos para se tornar mais visível nas pedaladas noturnas. Além da tradicional luz pisca-pisca na traseira, um farol ou uma luz branca piscante na parte dianteira da bike vai conferir muito mais segurança. O mercado oferece também opções de camisas, bermudas, sapatilhas, capacetes, jaquetas corta-vento, selins e até pneus com detalhes refletivos. Confira alguns produtos!

Red Lite Topeak – O sinalizador traseiro da Topeak é bastante leve (22,5 g) e os 3 LEDs garantem uma intensa luz vermelha. Pode ser levado no bolso e instalado rapidamente no guidão, no canote (ou em qualquer tubo da bike) ou nas bolsas de selim da marca. Vem com duas baterias que permitem até 60 horas de uso. Tem duas funções: pisca-pisca ou luz fixa. Preço sugerido: R$ 39,90.

Kit Topeak High Lite Combo HPX – O sistema de iluminação da Topeak vem com farol dianteiro White Lite HP, com LED de luz branca de 1 W de potência. A bateria dura 10 horas e pode ser retirado do suporte do guidão e usado como lanterna de mão. Opcionalmente, pode-se usar a bateria recarregável de lítio (não incluída) CR123A da Topeak. Na traseira o kit traz o Red Lite UFO, com 10 LEDs (seis vermelhos e quatro amarelos) que garantem luz em 360º e até 60 horas de duração da bateria. Ambos podem ser usados nas funções de pisca-pisca ou luz fixa. O kit pesa 120 gramas e custa R$ 320,00.

Knog Bullfrog – Já o modelo Bullfrog é uma luz de segurança que tem alcance de 600 metros e autonomia para até 220 horas na função pisca. Funciona com três pilhas AAA (incluídas) e possui quatro funções de iluminação: fixa, pulsante padrão, pulsante alternada e pulsante rápida. Disponível com luz vermelha ou branca, com foco direcionável. Pesa 78 gramas e custa R$ 89.

Camisa Scott Ultra Expert – Perfeita para pedaladas noturnas, possui tecido refletivo na altura dos bolsos traseiros. Disponíveis nas cores azul, cinza e vermelho. Preço sugerido: R$ 59,90.

Jaqueta Scott Top Streamline – Ideal para noites frias e chuvosas, é bastante leve (290 g), feita de tecido de poliéster impermeável, mas que permite a transmissão. Na prática, funciona como corta-vento e capa de chuva, com zíperes impermeáveis. Tem aplicação de fitas refletivas nas regiões dos ombros e das mangas. Disponível nas cores laranja e vermelho. Preço: R$ 375.

Pneus com faixa refletiva – Difíceis de encontrar, os pneus com faixas refletivas nas laterais são ideais para quem roda a noite. Normalmente são do tipo misto, para asfalto e off-road. O modelo Over-drive, da Maxxis, é disponível nas medidas 700x38 e 26x1,75 e tem fita refletiva nas laterais e cinta de Kevlar. Custa R$ 63 na www.bikeonline.com.br. O modelo V-34 da Rubena tem fitas laterais 3M Scotchlite, sistema antifuro e desenho para terreno misto. O preço varia de R$ 57 e R$ 75.

Colete refletivo Kalenji – Os coletes aumentam muito a visibilidade do ciclista no trânsito. São obrigatórios nas provas tipo Audax. O modelo Kalenji é vendido na cor verde-limão fosforescente de alta visibilidade e tem faixas refletivas na frente e nas costas. Custa R$ 39,90 na Decathlon. Outra opção econômica é comprar um colete refletivo tipo “X”, encontrado nas ligas especializadas em equipamentos de segurança individual (EPIs) nas cores verde ou laranja fosforescente.

Selins – Três modelos da linha Life, da marca italiana Fi zi:k (Rondini, Vitesse e Pavê), trazem o sinalizador traseiro Blin:k incluído, que vai fixado sob o selim. Para os demais modelos o pisca Blin:k pode ser adquirido separadamente por R$ 25. Os selins da linha Life custam a partir de R$ 259. Os modelos Milano e o Molise da Selle Royal custam cerca de R$ 30 e também oferecem o recurso de fixar a luz traseira (vendida a R$ 25) num encaixe apropriado para essa finalidade.

Fitas refletivas para braço ou tornozelo – Maneira econômica para uma segurança adicional nas pedaladas. Custam a partir de R$ 6.

Mochila de hidratação Curtlo Cyclone – Feita em tecido Velox Cordura, tem reservatório para 2 litros (incluído) e faixas refletivas na parte da frente. Custa R$ 179. (pág. 100)

(Fonte: Revista Bike Action - Edição 98 - Texto: Marcos Adami).

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