TECNOLOGIA É AQUI ! SMARTPHONES , CRIME VIRTUAL, FACEBOOK E TWITTER

Usuários de smartphones desconhecem riscos à segurança, diz estudo

Quanto mais popular o sistema, maior a probabilidade dele atrair a atenção dos criminosos virtuais. Essa é praticamente uma máxima do mundo da tecnologia, onde – infelizmente – é possível ganhar dinheiro com os dados pessoais dos usuários. Os smartphones se encaixam perfeitamente nessa descrição. Seu mercado vem crescendo exponencialmente, puxado pela competição entre empresas como Apple, Samsung, RIM e Motorola, por exemplo.
De olho nessa movimentação, a empresa de segurança digital AVG Technologies e o Instituto Ponemon, especializado em proteção da privacidade de dados e políticas de segurança da informação, divulgaram uma pesquisa interessante nesta terça-feira. O documento aponta que um terço dos 734 entrevistados não está ciente dos riscos e ameaças que afetam esses dispositivos, principalmente quando os aparelhos são utilizados em transações financeiras e armazenamento de dados pessoais.
Outro dado interessante é que apenas 29% dos proprietários consideram importante o download gratuito ou pago de softwares antivírus para a proteção de seus dispositivos. Os consumidores também expressaram falta de consciência em relação a uma série de questões de segurança.
Por exemplo, 13% dos usuários afirmar que rastreadores de dados foram instalados em seus aparelhos sem permissão, mas apenas 21% dos entrevistados estavam cientes que tal tipo de ação poderia acontecer com seus telefones.
Cerca de 6% afirmaram ter identificado aplicativos que chegaram a transmitir dados confidenciais – como pagamentos de contas e cartões de crédito – sem o seu consentimento. Já 8% dos usuários notaram a ação de um malware, identificado como “diallerware”, em seus smartphones. Tais ameaças podem forçar o usuário a utilizar serviços premium de valor elevado, que só serão notados na próxima conta. Em ambos os casos, cerca de 10% dos entrevistados sabiam que tal problema poderia acontecer.
De acordo com as duas empresas, a amostra envolveu proprietários de iPhones, Blackberry e de aparelhos com o sistema operacional Android, do Google.
Como em qualquer computador, a melhor forma de evitar a contaminação por programas maliciosos é tomar muito cuidado com o conteúdo acessado. Nos smartphones, o ideal é utilizar apenas os aplicativos oficiais, disponíveis nas lojas de virtuais de cada sistema ou fabricante. Em relação às ferramentas de proteção, é possível instalar aplicativos de segurança específicos para os dispositivos. A maioria deles gratuitos.

Não seja vítima do crime virtual

Comprar pela internet facilita a vida de qualquer pessoa. Principalmente nessa época de descontos, que acontece após as festas de fim de ano. Mas existe um problema que pode acabar com a felicidade de qualquer pessoas: os crimes virtuais. Qualquer um pode virar vítima de golpes na rede se não estiver tecnicamente – e psicologicamente – preparado.
De acordo com Bernardo Carneiro, especialista de Segurança do Site Blindado, é preciso ficar atento aos detalhes para não ser lesado nas transações. Confira algumas dicas:
1- Verifique se a loja possui alguma certificação de segurança – os certificados ajudam as lojas a proteger os dados pessoais e bancários dos usuários. Geralmente são oferecidos por empresas externas especializadas em segurança
2-  Em telas que solicitam informações confidenciais, inclusive telas de pagamento, cheque se o endereço no browser foi alterado para HTTPS e se o cadeado do browser foi ativado
3- Utilize computadores confiáveis e evite fazer transações a partir de máquinas compartilhadas
4- Mantenha o antivírus sempre atualizado
5- Abra somente e-mails de pessoas conhecidas, não clique em links de ofertas ou promessas “milagrosas”
6- Use senhas difíceis de serem descobertas com mais de 8 caracteres e que contenham letras e números
7- Cheque a reputação da loja virtual. Consulte sempre a opinião de outros compradores nos shoppings virtuais (como os buscadores de preços, por exemplo)
8- Acesse os sites de opinião como o Reclame Aqui para checar como está a avaliação da marca na web

Como se livrar do Justin Bieber no Twitter?

O Twitter é uma terra sem lei. Em alguns momentos, pode se firmar como a principal fonte de notícias sobre determinado assunto, mas, instantes depois, descambar para uma sequência de citações que não interessam nem um pouquinho. Uma alternativa ao bloqueio de perfis é adotar uma medida simples e eficaz: filtrar termos dentro do próprio serviço. É uma mão na roda.
O programa responsável por esse maravilhoso recurso é o Tweetfilter, disponível para os navegadores Firefox, Chrome e Internet Explorer 8 (confira abaixo como fazer a instação do programa). Trata-se de um script, um código de máquina, que funciona toda vez que o Twitter é acessado.

Assim que é instalado no computador, o recurso passa a ser exibido na barra direita do Twitter. Basta digitar o conteúdo indesejado no campo “Add Filter” e pronto: todos os tweets que fazem referência a ele desaparecerão da sua timeline. Um exemplo: se você estiver cansado de ler mensagens citando Justin Bieber, basta digitar o nome da estrela mirim no campo do “Add Filter” e, em seguida, pressionar “Enter”. Não é demais!?
Veja como fazer a instalação do Tweetfilter:
Firefox – O primeiro passo é instalar o plug-in Greasemonkey, que vai permitir a interação do script com a página. Note que ele vai pedir para que você reinicie o navegador. Depois, é só instalar o Teewtfilter e acessar a página do microblog.
Google Chrome – Basta instalar o script e acessar o Twitter.
Internet Explorer 8 – Clique aqui para salvar o link nos “Favoritos”. Quando entrar no Twitter, basta acionar o bookmark para utilizar os recursos.
Agora, é só aproveitar o conteúdo do microblog sem a necessidade de bloquear ou deixar de seguir outros perfis.

Como criar grupos e páginas no Facebook

Verdade seja dita: o Facebook tem uma ótima estrutura, mas alguns recursos ainda são um mistério para seus cadastrados. Principalmente a criação de páginas especiais, utilizadas para promover alguns assuntos ou simplesmente para servir como peça publicitária para celebridades, sites e serviços. Algumas pessoas conseguem encontrar facilmente com essas opções, mas nem todo mundo está disposto a fuçar nos cantos da rede social para utilizar suas funcionalidades. Confira como utilizar dois recursos interessantes, mas não tão óbvios, da maior rede social do planeta.
1- Crie sua página no serviço
Não confunda com criar um perfil na rede ou mesmo um grupo. A criação de página é uma forma interessante de divulgar pessoas, sites e produtos com os quais você esteja diretamente relacionado. Você pode inserir informações e ainda fazer updates de acordo com o tema desejado. Por exemplo, se você tem um blog de culinária, pode criar uma página e fazer a atualização toda vez que um post novo for publicado. As pessoas que “curtirem” o projeto vão receber as mensagens em seus perfis.
É importante lembrar que, segundo as regras do Facebook, apenas representantes oficiais de marcas, pessoas ou serviços podem criar e gerenciar as páginas. Se você criar um novo espaço com o nome de uma empresa famosa, os responsáveis pelo site podem tirá-la do ar sem aviso prévio.
O primeiro passo é acessar o link: http://www.facebook.com/pages/create.php
Escolha a opção da direita: “Página oficial”. Em seguida você terá que preencher o espaço com fotos e informações e. Agora, é só divulgar.
2- Crie um grupo
Se você não é representante oficial da marca ou celebridade, mas quer abrir um espaço para cultuar/criticar, a melhor opção é a criação de grupos. Eles funcionam como as comunidades do Orkut, com inclusão de membros e espaço para discussão.
Para criar um grupo, na página inicial o seu perfil, acesse o menu esquerdo e procure pela opção “Criar Grupo”. Uma nova janela deve aparecer pedindo o nome do grupo, membros (pelo menos dois para começar) e as opções de privacidade. Ele pode ser totalmente visível ou privado. Em seguida, você será levado à pagina principal, onde vai encontrar as opções de configuração e edição.
É possível indicar o grupo para outras pessoas ou simplesmente incluí-las na lista de participantes. Elas podem então confirmar o interesse ou descartar o convite.